sexta-feira, 19 de março de 2010

Steve Jobs se recusa a abrir uma Apple Store no Brasil

A pouco, Steve Jobs foi sondado pelo governo do Rio de Janeiro para abrir uma Apple Store no Brasil. A resposta, surpreendente, veio de forma majestosa, serviu para calar a boca de muitos brasileiros e fazer com que a gente refletia um pouquinho mais sobre "as tais" barreiras alfandegárias. Barreiras, essas, que nós já estamos acostumados e acomodados a conviver em parceria e esquecemos que elas acabam fazendo um furo em nossos bolsos. É por conta delas que nós não podemos nos dar ao luxo de sair nas ruas calçando um tênis super confortável da Nike, enquanto participamos de uma teleconferência com nossa amada mãe, por intermédio de um Iphone 3G, a menos que tenhamos que vender um rim e meio fígado.

Veja, na íntegra a matéria publicada pelo jornalista Joaquim Ferreira dos Santos, em sua coluna no jornal O Globo:



"Não podemos nem exportar os nossos produtos com a política maluca de taxação superalta do Brasil". (Steve Jobs)


Quem já leu o livro "A cabeça de Steve Jobs", ou mesmo, quem conhece um pouco de sua história, sabe que trata-se de uma pessoa diferenciada. Como não respeitar as sábias palavras do dono de um dos maiores impérios da Era digital? Ele mostrou saber muito mais do que nós, brasileiros, sobre o tipo de política externa - porca - que o nosso governo pratica.

Todo mundo sabe que as barreiras alfandegárias são importantes para a sobrevivência das nossas empresas e essenciais para que elas consigam competir com o que vem lá de fora. Mas, agora, me fala: o que nos impede de impor taxas sobre produtos externos suficientes para que nossas indústrias possam competir com os produtos externos e não tão alta para que nós possamos também ter o direito de compra e de escolha sobre tudo o que há de bom?

Com essa atual política de entrada de produtos importados no nosso país, nós só temos a perder. Isso ficou bem claro no comentário de Steve Jobs. Muitas multinacionais só não abrem as portas por aqui, por causa das nossas altas taxas. Se isso mudasse, novos empregos seriam gerados, o consumidor teria mais opções de escolha, nossas empresas nacionais teriam que investir mais, fornecendo produtos de maior qualidade e teríamos preços muito mais acessíveis.

Simplesmente, não dá pra entender.


Vi lá no: Windows Phone Blog Brasil

2 comentários:

  1. Hey, to afim de formar parcerias!!!!
    Topa fazer uma parceria comigo? hein!?

    Qualquer coisa...
    deixe-me um recadiho, com sua resposta! Abraços.

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